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Os constantes avanços da tecnologia nos trouxeram à era digital atual e abriram espaço para o surgimento de novas oportunidades no universo do empreendedorismo. Como resultado, empresas nativas digitais se lançaram ao mercado, recorrendo a comunidades de inovação para a troca de ideias e para estabelecer relacionamentos profissionais. Isso tornou os modelos de negócio de impacto social relevantes.
Na prática, essa conexão modificou a percepção dos empreendimentos no que se refere ao ecossistema corporativo e ao modo como as organizações se relacionam com o todo. Uma mentalidade que percebe as corporações também como agentes responsáveis pelo bem-estar social foi criada. O que destaca a importância de uma atuação voltada à construção de um mundo melhor.
Então, considerando a nova perspectiva que vem se consolidando cada vez mais, neste post, vamos explicar o conceito de impacto social, a sua notabilidade no âmbito empresarial, entre outros pontos igualmente interessantes. Topa vir conosco nessa?!
Em termos gerais, é possível defini-lo como os efeitos, preferencialmente, positivos, de longo prazo e significativos, que programas, atividades, projetos ou políticas provocam na comunidade ao redor. Ou seja, no universo corporativo, pode-se entendê-lo como o resultado da atuação das empresas em relação a um desafio de âmbito social.
Então, quando falamos em impacto social, falamos também na união entre trabalho e propósito. Afinal, muitos empreendedores veem a disponibilização de soluções para determinados problemas enfrentados pela coletividade ao entorno como uma oportunidade de dar início ao próprio negócio.
Nesse contexto, além da finalidade de gerar lucro a partir da comercialização de produtos e serviços, existe a intenção de transformar a realidade dos indivíduos que residem na localidade em que o empreendimento está inserido. Há, portanto, um propósito de exercer um papel ativo na formação de uma sociedade mais igualitária e justa.
No âmbito empresarial, o conceito, como foi possível perceber, está ligado a uma atuação que pretende gerar efeitos vantajosos para a sociedade. Logo, os empreendimentos que adotam esse modelo de negócio têm também a missão de produzir benefícios sociais e até ambientais. Ao passo que desenvolvem as atividades objetivando bons resultados financeiros, crescimento e geração de lucro.
Nesse sentido, o impacto social positivo apresenta uma grande similaridade com a ideia de bem social, mas a transformação almejada é mais profunda. Inclusive, uma empresa que busca fazer a diferença em termos socioambientais não necessariamente deve ser orientada a serviços comunitários.
Não é novidade que a sociedade atual está cada vez mais globalizada, informada e consciente. Diante disso, muitos desafios socioambientais que, em outras épocas, eram vistos como problemas locais vêm sendo pautas de debates de âmbito nacional e até mundial.
Por outro lado, as corporações que atuam exclusivamente objetivando o lucro e visando ao próprio crescimento a qualquer custo têm sido mais cobradas e criticadas. Afinal, ainda vivemos em uma realidade bastante marcada pela desigualdade no acesso ao mínimo, a direitos básicos, como educação, saúde, moradia etc.
Nesse cenário, o que causa o impacto social positivo é justamente a iniciativa dos empreendimentos de se posicionarem como protagonistas das mudanças tão desejadas pelas pessoas.
Em termos simples, estamos falando de uma atuação empresarial que não é somente responsável, no intuito de não agravar os problemas preexistentes. Ela também é voltada para a inovação, articulando-se como agente ativo de um ecossistema dedicado à resolução dos desafios com os quais o mundo vem lidando.
Então, seguindo essa lógica, fica claro que não basta haver o desenvolvimento de uma ação isolada e desconectada da estratégia. Para se enquadrar como um negócio de impacto social positivo, é indispensável ter um propósito de transformação bastante nítido na missão empresarial. Portanto, esses empreendimentos, por norma, apresentam quatro características:
- a proposição de soluções para os desafios socioambientais;
- a geração de lucro;
- uma atuação competitiva e inovadora;
- uma conduta voltada à concretização de mudanças reais na vida dos indivíduos.
A maior pesquisa nacional do mercado de impacto, na 3ª Edição do Mapa de Negócios de Impacto Socioambiental, afirma: estamos em uma década de mudança. Segundo o documento elaborado em 2021 pela Pipe.Social, os dez próximos anos devem ser aproveitados para mudarmos o futuro e apresentarmos os resultados da observância da Agenda 2030 da ONU (Organização das Nações Unidas).
Diante disso, o senso de urgência começa a aumentar nas empresas. Atualmente, a responsabilidade e o propósito relativos à geração de impactos sociais positivos já não se limitam a departamentos específicos dos empreendimentos.
Na verdade, inseri-los na estratégia corporativa, incorporando-os ao core business da marca, já é uma tendência. A sociedade como um todo vem prestando mais atenção aos reflexos que os hábitos de consumo provocam na coletividade e no planeta.
Por sua vez, esse olhar mais atento motiva decisões sustentáveis. Esta é uma prática que envolve a preferência pelos serviços e produtos de companhias comprometidas a proporcionar impactos positivos.
As corporações que começaram a adotar esse mindset ligado a um “capitalismo consciente” vêm colocando o consumidor no centro de todas as iniciativas traçadas. Inclusive, é válido destacar que a geração de um bom impacto social é interessante para o plano de negócios dos empreendimentos, especialmente no que diz respeito ao acesso a investimentos.
Na prática, os investidores em potencial desejam aplicar os recursos em organizações que vão gerar retorno positivo. Portanto, eles buscam um entendimento abrangente dos resultados que os empreendedores visam alcançar. Ou seja, quem almeja se inserir nesse universo precisa mensurá-los e evidenciá-los, também baseando a operação em dois eixos norteadores: a sustentabilidade e a inclusão.
Para a comunidade, as vantagens são inúmeras, incluindo:
- a elevação do bem-estar social;
- a preservação dos ecossistemas e dos recursos naturais;
- a promoção do acesso e da melhoria da educação;
- a ampliação do acesso à cultura;
- o aumento dos investimentos em profissionalização, implicando o aumento da geração de renda;
- a melhoria das condições de vida de pessoas em situação de vulnerabilidade.
A propósito, existe mais um aspecto que vale ser ressaltado: embora a conclusão de um curso de Nível Superior não seja uma obrigatoriedade, a qualificação profissional se torna um plus no universo do empreendedorismo, aumentando as chances de sucesso.
No caso da abertura de negócios de impacto social positivo, uma graduação em Serviço Social, por exemplo, pode ser superinteressante, já que a área acadêmica capacita os graduandos a compreenderem as variadas dinâmicas sociais.
Assim, os estudantes se tornam aptos não só a identificar desafios, mas também a traçar iniciativas que objetivam promover a justiça social e o bem-estar. Aliás, a UNIFACS é uma Instituição de Ensino Superior (IES) que é reconhecida pela tradição, pela empregabilidade e pelo compromisso com o desenvolvimento regional.
Portanto, torna-se uma boa escolha tanto sob uma análise voltada para a qualidade acadêmica quanto pela perspectiva de geração de impacto social. Até porque a UNIFACS oferece um ensino que vai além do espaço da universidade, visando ao atendimento das demandas sociais — uma das prioridades institucionais.
Percebeu como os negócios de impacto social se revelam agentes ativos em prol da transformação da realidade da sociedade, não se limitando a uma atuação que visa à geração de lucros a qualquer custo, mas, na prática, abraçando um propósito voltado à construção de um mundo melhor? A solidariedade é um dos sentimentos que movem este modelo de empreendimento do futuro, que deseja crescer, mas fazendo a diferença!
O post foi útil? Então, aproveite para conferir o nosso conteúdo que explica o que um profissional formado em Serviço Social faz!