Evolução da Enfermagem: tudo o que você precisa saber

A evolução da Enfermagem mostra que foi preciso muita luta para que esse campo profissional se consolidasse na sociedade. Figuras como Florence Nightingale e a brasileira Anna Nery são exemplos que inspiram tanto estudantes como trabalhadores experientes.

Neste post, vamos trazer algumas fases da Enfermagem — que mostram que a profissão evoluiu até se tornar um dos campos profissionais protagonistas na área da saúde — e falar das oportunidades de mercado. Boa leitura!

Como foi a evolução da Enfermagem?

Hoje, esse campo é altamente técnico. Além de profissionais qualificados trabalhando em ambientes como clínicas e hospitais, há pessoas ocupando cargos de liderança e assumindo posições de destaque nas atividades de saúde. Mas nem sempre foi assim.

A Enfermagem sempre existiu, mas não com o perfil da profissão que conhecemos hoje. O cuidado com os doentes e vulneráveis esteve presente desde o início da humanidade, mas o protagonismo no universo da saúde é um fenômeno bem recente.

No início da profissão, mal havia equipamentos e muitas pessoas leigas se dedicavam aos cuidados com os pacientes — bem diferente do mercado que os profissionais encontram hoje. Uma figura fundamental para essa evolução foi Florence Nightingale, de quem falaremos um pouco mais no tópico a seguir.

Quais são as fases da evolução da Enfermagem?

Esse campo profissional tem três fases distintas:

• empírica (ou primitiva). Marca a era anterior a Florence Nightingale;
• evolutiva, também conhecida como a Idade de Florence;
• aprimoramento, que descreve esse campo profissional em sua fase atual.

Vamos conhecer melhor cada uma delas!

Fase Empírica

Esses são os primórdios da profissão, na qual a assistência aos doentes era mais informal e prestada por curandeiros, sacerdotes, mulheres e membros da família.

Vale lembrar que civilizações antigas, como a grega, a romana e a egípcia, tinham as mulheres no protagonismo em relação à prestação de cuidados de saúde.

As práticas de cura, tratamentos e outros cuidados foram sendo transmitidos de geração em geração — principalmente de maneira oral, por meio da experiência e da observação.

Fase Evolutiva

Florence Nightingale é considerada a fundadora da Enfermagem moderna. Mas quem foi essa personagem, exatamente?

Ela foi uma enfermeira nascida na Itália, mas seu próprio nome indica que ela era filha de ingleses. Conhecida popularmente como “Dama da Lâmpada”, ela percorria os ambientes hospitalares durante a Guerra da Criméia (no leste europeu) com uma lamparina na mão para facilitar o atendimento aos doentes.

Por conta do seu grande talento e inteligência, ela elevou o status da Enfermagem e possibilitou o cenário que temos hoje. Durante cinco décadas (de 1854 a 1907, pouco antes de falecer), ela lutou pelo reconhecimento da profissão e ficou marcada pelo sacrifício e pela vontade inesgotável de ajudar os enfermos.

Florence enfatizava a importância da higiene e de boas condições ambientais para recuperar os pacientes, o que proporcionou uma visão mais positiva da profissão.

Fase de Aprimoramento

Por fim, chegamos à etapa atual da Enfermagem. Mais estabelecido, esse campo passou a incorporar inovações tecnológicas, práticas clínicas mais modernas e a produção de conhecimento teórico nas universidades.

Foi a partir do aprimoramento que se difundiu a importância dos programas de graduação e pós-graduação em Enfermagem. Também surgiram especializações na área da saúde.

A Enfermagem no Brasil

A primeira escola global foi fundada por Florence Nightingale, em 1960. Essa influência se expandiu e o Brasil fundou a sua própria instituição, em 1923, por meio do médico Carlos Chagas. Essa iniciativa recebeu o nome de Escola de Enfermagem Anna Nery.

O nome não era por acaso: considerada a primeira enfermeira do país, Anna Justina Ferreira Nery (conhecida também como Anna Nery ou Ana Néri), nascida em 1814, desempenhou um papel fundamental na história desse campo profissional do Brasil. Ela teve um papel importante na Guerra do Paraguai, já que se voluntariou para cuidar dos feridos.

Da fundação da Escola de Enfermagem Anna Nery até os tempos atuais, o campo profissional evoluiu em diversos aspectos no Brasil:

• assistenciais;
• científicos;
• de práticas clínicas, entre outros.

Além disso, os profissionais de Enfermagem conseguiram implementar uma legislação própria para garantir o exercício e o ensino da profissão!

Como está o mercado de trabalho atualmente?

Conforme dados do Conselho Federal de Enfermagem, há mais de 3 milhões de profissionais atuando nesse setor no Brasil. No entanto, esses números levam em consideração não somente os enfermeiros formados no Ensino Superior, mas também técnicos, auxiliares e obstetrizes.

Quando consideramos apenas os profissionais no Ensino Superior, são mais de 746 mil trabalhadores em atividade. Esses números são atualizados periodicamente, o que demonstra que o mercado de trabalho está sempre em busca de enfermeiros de alto nível.

Além disso, é possível escolher entre várias trajetórias, como:

• enfermeiro registrado (RN) — os profissionais nessa categoria podem exercer o ofício em muitos ambientes, como clínicas, hospitais, unidades de cuidados domiciliares, asilos e consultórios. São essenciais na prestação de cuidados aos doentes;
• enfermeiro especializado — esse profissional se aprofundou, por meio de estudos formais, em um ou mais campos dentro do universo da saúde. Alguns deles são a Pediatria, a Saúde Mental e a Geriatria. Esses trabalhadores têm muita facilidade em participar de equipes multidisciplinares;
• enfermeiro de prática avançada — aqui, estamos falando de profissionais que continuam estudando e conquistam certificações respeitadas pelo mercado, como é o caso dos enfermeiros anestesistas certificados (CRNAs). Pelos seus conhecimentos, têm mais autonomia para prestar cuidados e tratar pacientes, podendo até mesmo prescrever remédios;
• enfermeiro de pesquisa ou administrativo — esses profissionais atuam na melhoria dos serviços de saúde como um todo, principalmente quando conquistam cargos de gestão em hospitais e clínicas.

Diferenciais de estudar Enfermagem na UNIFACS

Para chegar ao mercado de trabalho com a capacitação necessária para fazer a diferença, é essencial escolher uma boa faculdade. Nesse sentido, a UNIFACS oferece aos alunos a oportunidade de vivenciar o aprendizado na prática.

O profissional de Enfermagem precisa ter a capacidade de trabalhar sob pressão e se comunicar bem, além de outras características importantes para o trabalho: empatia, paciência e disposição para atuar em equipe. O curso da UNIFACS entende bem a necessidade de mesclar os conhecimentos técnicos às habilidades interpessoais — e os docentes repassam isso para os alunos.

Neste texto, entendemos como a evolução da Enfermagem só foi possível por conta de personagens como Florence Nightingale e Anna Nery, profissionais que dedicaram suas vidas aos cuidados com os doentes e vulneráveis. Hoje, o campo conta com tecnologias e práticas modernas. São mais de 700 mil graduados atuando no mercado brasileiro, mostrando que ainda há margem para muito crescimento.

Agora que você conheceu a história da profissão, visite a página oficial do curso no site da UNIFACS!