Saiba como usar a nota do Enem para entrar na faculdade!

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O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) se consolidou como uma das principais portas de entrada para o Ensino Superior. Para você ter uma ideia, foram mais de 3,1 milhões de inscritos na edição de 2021, conforme notícia do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

As médias dos candidatos podem ser utilizadas como critério de seleção em programas governamentais e, até mesmo, para substituir o vestibular. Para que você entenda melhor como usar a nota do Enem para entrar na faculdade, preparamos este texto. Vamos lá?






Ingresso na universidade privada sem vestibular

Em primeiro lugar, é possível escolher entre Enem ou vestibular para começar seu curso. Isso mesmo! Sobretudo na rede privada de ensino, muitas instituições aceitam a nota do Exame em substituição ao vestibular tradicional.

Afinal, como ele é uma ampla avaliação dos conhecimentos do aluno sobre os conteúdos da matriz curricular do Ensino Médio, cumpre exatamente a mesma função que os vestibulares. Nesse caso, basta verificar quais são os critérios específicos da universidade que você deseja, pois isso varia em cada instituição de ensino.

Aqui na UNIFACS, você pode inclusive conseguir uma bolsa utilizando sua nota do Enem! Para isso, é necessário ter uma nota a partir de 200 pontos e, quanto maior for sua pontuação, maior será a bolsa!

Você pode fazer agora sua inscrição usando a nota do Enem, que tal?

Complemento para nota do vestibular

Algumas instituições de ensino usam a nota do Enem do candidato como complemento do vestibular. Nesse caso, a média no Exame pode ser utilizada para acrescentar algum percentual na pontuação do processo seletivo institucional, sendo que cada universidade define critérios próprios para isso.

Fies

O Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) é outra forma de usar a nota do Enem para fazer a graduação em uma universidade privada. Nesse caso, para conseguir um financiamento estudantil com condições facilitadas. Essa é uma excelente opção para quem não consegue pagar a faculdade no momento, mas não quer mais adiar os estudos.

Funciona como um empréstimo: a instituição bancária parceira do Fies acerta os custos da graduação junto à universidade e, depois de algum tempo, você precisa quitar essa dívida. Mas não se preocupe: as taxas de juros podem ser até inexistentes e o prazo para acerto é bem longo. Fazendo com que as parcelas ficam diluídas.

A maior vantagem do Fies é que você só começa a pagar depois que terminar a graduação. Idealmente, já estará no mercado de trabalho e poderá arcar com os custos da formação, sem apertar o orçamento.

Para participar, é preciso:

  • Ter feito qualquer edição do Enem a partir de 2010;
  • ter a nota mínima de 450 pontos nas provas objetivas e não ter zerado a redação.

Quanto aos pré-requisitos de renda, eles variam conforme a modalidade do Fies. Veja:

  • Modalidade I (com juro zero): para quem tem renda familiar per capita de até 3 salários mínimos, disponível para todo Brasil;
  • modalidade II: direcionada às pessoas com renda familiar per capita de até 5 salários mínimos e disponível para as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste;
  • modalidade III: para candidatos com renda familiar per capita de até 5 salários mínimos, disponível para todo Brasil. A diferença da modalidade III para a II é que a II utiliza recursos dos Fundos Constitucionais e de Desenvolvimento, enquanto a III usa fundos do BNDES.

As inscrições são realizadas no Sistema de Seleção do Fies, duas vezes por ano, normalmente, em março e em julho. Com o perfil pré-aprovado, o próximo passo é comparecer à Comissão Permanente de Supervisão e Acompanhamento (CPSA) na unidade de ensino escolhida para validar as informações prestadas.

Estando tudo certo, é só ir até a instituição bancária parceira do Fies com a documentação necessária para finalizar a contratação do financiamento.

ProUni

Assim como o Fies, o Programa Universidade para Todos (ProUni) é uma iniciativa do Governo Federal direcionada aos cursos superiores da rede privada. Por meio dele, o aluno pode conseguir bolsas de estudo integrais (100%) ou parciais (50%), durante todo o período de graduação.

Para participar, é preciso atender aos seguintes pré-requisitos:

  • Ter participado da edição do Enem imediatamente anterior às inscrições no ProUni;
  • ter a nota mínima de 450 pontos nas provas objetivas e não ter zerado a redação;
  • ter feito todo o Ensino Médio em escolas públicas, ou como bolsista integral em escolas particulares;
  • ter renda familiar per capita (por pessoa) de até 1,5 salário mínimo, para bolsas integrais, ou de até 3 salários mínimos, para bolsas parciais;
  • ser pessoa com deficiência (nesse caso, não é necessário se encaixar nos critérios de renda e escolaridade);
  • ser docente da rede pública de ensino, desde que esteja concorrendo a bolsas para cursos de Licenciatura, incluindo Pedagogia (aqui, também não é considerado o critério de renda).

As inscrições são feitas no site do ProUni, e ocorrem duas vezes por ano, normalmente, em janeiro e julho. Assim como no Sisu, os candidatos são selecionados pela média no Enem, em ordem decrescente, até que todas as vagas para bolsas sejam preenchidas.

No momento da inscrição, você pode selecionar até duas opções de curso, escolhendo a instituição de ensino, a localidade, o turno e a modalidade. Caso esteja nas listas de aprovados, é preciso comparecer à instituição de ensino para comprovar as informações de renda e escolaridade prestadas no momento da inscrição. Para depois concluir a matrícula. 

Sisu

Por fim, o Sistema de Seleção Unificada (Sisu) é uma iniciativa do Governo Federal para facilitar o ingresso ao Ensino Superior na rede pública. Isso porque os vestibulares em universidades federais podem ser de difícil acesso para alguns estudantes, por questões logísticas.

As universidades privadas costumam ter uma maior oferta de unidades e polos — sobretudo, as que têm a modalidade de Ensino a Distância (EAD). Já as públicas, normalmente, aplicam os vestibulares em alguns poucos locais de prova, o que dificulta a questão do deslocamento dos candidatos.

Ainda, como na rede pública não é comum haver o vestibular agendado, as provas têm datas específicas, e que podem ser conflitantes umas com as outras. Assim, o Sisu permite a candidatura em mais de uma instituição, utilizando somente a nota do Enem, e em um processo de seleção totalmente digital.

Os pré-requisitos para participar são:

  • Ter feito a edição do Enem imediatamente anterior à abertura de inscrições do Sisu;
  • não ter zerado a redação.

As inscrições ocorrem no site do Sisu, no início do ano, geralmente, no mês de fevereiro. Os candidatos são selecionados por ordem decrescente de desempenho no Enem. Ou seja, quanto maior for a nota, mais chances têm de conquistar uma vaga.

Se você ainda não tem 100% de certeza sobre qual faculdade fazer, saiba que também é possível escolher duas opções de curso, por ordem de preferência. Depois, pode modificá-las durante todo o período de inscrições.

Agora, você já sabe como usar a nota do Enem para entrar na faculdade e, até mesmo, para conseguir bolsas e linhas de crédito que ajudam a tornar os custos da graduação mais acessíveis. Como você viu, existem muitas possibilidades para começar a estudar o quanto antes.

Então, inscreva-se na UNIFACS e faça a graduação em uma das maiores universidades da Bahia!

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