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Feminismo. Com certeza, já ouviu falar sobre esse termo, não é mesmo? Quando o assunto é a luta feminista, é preciso ter em mente que uma das palavras-chave para defini-la é equidade.
Essas são pessoas que lutam para que todas as mulheres possam ter direito de escolha, boas oportunidades no mercado de trabalho e a liberdade individual (e coletiva) de escolher como desejam viver. Esse não é um movimento que visa a torná-las “maiores” que os homens, mas sim, acabar com os abismos gerados pelo machismo na sociedade.
Nada melhor do que ler escritoras que trazem esses conceitos para as obras, certo? Assim, aprendemos com algumas das maiores pensadoras do planeta, ampliando a bagagem cultural e melhorando o senso crítico. Conheça, então, alguns belos exemplos de autoras feministas para ter na estante!
Quando e como surgiu o movimento feminista?
É difícil mensurar quando, exatamente, surgiu o feminismo. Afinal, esse movimento é composto por ideias e ideais que permeiam toda a história. É possível encontrar feministas em todas as eras da humanidade, desde a Idade Antiga, Média, até os dias atuais. Só que elas não se denominavam assim!
Os primeiros passos do movimento feminista como conhecemos hoje foram dados em meados dos anos 1912, com a luta das mulheres inglesas pelo direito ao voto. No entanto, uma estrutura mais definida só surgiu na década de 1960, nos Estados Unidos.
Qual a importância do feminismo para a sociedade?
Quando falamos de feminismo, tratamos de igualdade e de oportunidades. Algumas das pautas levantadas por esse grupo são:
- direito à educação igualitária para as mulheres;
- diversidade no ambiente de trabalho;
- igualdade salarial;
- igualdade de gênero;
- direito à escolha reprodutiva, com o término da maternidade compulsória;
- fim do feminicídio e outras violências de gênero, como a sexual e obstétrica.
E muito mais! Ou seja: o feminismo não visa a minar os direitos adquiridos pelos homens, mas sim, trazer mais oportunidades para o dia a dia das mulheres, com respeito às individualidades biológicas, culturais e comportamentais.
Quais são as principais autoras feministas para começar seus estudos?
É impossível dizer quais são as principais autoras do feminismo, já que a lista é bem longa. No entanto, podemos trazer alguns exemplos! Confira, a seguir, grandes nomes que fazem parte desse grupo.
1. Simone de Beauvoir
“Não se nasce mulher, torna-se uma”. Essa é uma das frases mais famosas da francesa Simone de Beauvoir (1908-1986), um dos principais nomes da literatura feminista mundial. Ela escreveu obras teatrais e romances, mas o grande destaque foram os ensaios. A obra mais famosa dela se chama “O Segundo Sexo“.
2. Bell Hooks
Esse era o pseudônimo de Gloria Jean Watkins (1952-2021). Nascida nos Estados Unidos, ela foi um dos principais nomes do feminismo negro e da luta contra o racismo nos séculos XX e XXI. Escreveu poesias e ensaios, sendo as obras “Teoria feminista: da margem ao centro” e “E eu não sou mulher? Mulheres negras e feminismo” algumas das principais.
3. Angela Davis
A autora estadunidense (1944-) é outro grande nome representante do feminismo negro. A professora e filósofa é extremamente engajada politicamente e leva os ensinamentos para todo o mundo por meio de palestras e aulas. Uma das obras mais famosas é “Mulheres, Raça e Classe”, na qual ela reflete sobre as particularidades da vivência das mulheres pretas na sociedade.
4. Judith Butler
A filósofa estadunidense (1956-) é uma das principais teóricas de gênero da atualidade. Ao longo da obra, busca entender o que é o gênero e quais são as implicações que o “feminino” vive na sociedade moderna. É um trabalho interessante para discutirmos as armadilhas que o machismo estrutural institui na vida das mulheres em todo o planeta.
5. Linda Nochlin
Mais uma estadunidense para a lista! Agora, falaremos sobre Linda Nochlin (1931-2017), uma grande historiadora e professora que estudou o papel feminino nas artes. Uma das principais obras é “Por que não houve grandes mulheres artistas?”, que analisa o preconceito e o apagamento das artistas mulheres ao longo dos séculos. Vale a pena a leitura!
6. Djamila Ribeiro
Chegou a hora de viajarmos para a América Latina ou, mais precisamente, para o nosso bom e velho Brasil. A autora Djamila Ribeiro (1980-) é uma das mais jovens representantes do feminismo negro e antirracista no Brasil. O livro “Pequeno Manual Antirracista” é um verdadeiro fenômeno de vendas e uma excelente forma de dar início aos estudos sobre o tema.
7. Chimamanda Ngozi Adichie
Por fim, mas não menos importante, temos a grande autora nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie (1977-). Famosa pelos romances que colocam a mulher como foco da narrativa (sendo “Americanah” um grande destaque), ela também brilha nos livros sobre feminismo, como “Sejamos todos Feministas”. Outra grande fonte de aprendizado são as palestras dela, que podem ser encontradas no YouTube.
Por que ler obras de autoras feministas?
Há vários motivos para lermos obras de mulheres feministas, com uma temática voltada para o dia a dia e a luta das mulheres. A principal é o aprendizado pessoal, o enriquecimento cultural e o aprimoramento do senso de cidadania. Viver em sociedade é, também, aprender sobre diferentes vivências e experiências, e respeitá-las como se fossem nossas.
No entanto, o desenvolvimento da consciência social e da empatia não são tudo. As obras feministas também são um grande aprendizado para as provas de vestibulares, o Enem ou qualquer outro exame. Elas ajudam no desenvolvimento do senso crítico e podem ser grandes aliadas na construção de ótimas redações.
Gostou de conhecer essas incríveis autoras feministas? Agora, é hora de correr atrás dessas obras e aprender um pouco com as palavras de cada uma dessas grandes mulheres. Será, sem dúvidas, uma experiência engrandecedora na sua preparação para as provas e a vida!
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